5 tecnologias disruptivas que mudarão o panorama da automação

Dizer que a tecnologia está avançando rapidamente já é um lugar comum. É importante, porém, falar sobre quais são as novidades tecnológicas que vão efetivamente mudar as nossas vidas em breve — seja no âmbito pessoal, seja no profissional.

As chamadas tecnologias disruptivas vieram para romper paradigmas. É comum que elas substituam alguma tecnologia já consolidada — melhorando bastante o efeito final e, assim, mudando muito os mais diferentes mercados. E esse é um dos principais motivos para a sua importância: elas transformam a forma de fazer.

Para este post, selecionamos algumas das inovações disruptivas que devem mudar a paisagem da automação em breve. Confira!

1. 5G

Depois do 3G e do 4G, já surge no horizonte o 5G. Quando o 3G evoluiu para o 4G, a preocupação era melhorar a taxa de transferência de dados e diminuir a latência. O 5G, por sua vez, promete integrar dispositivos que usam internet das coisas — em inglês, Internet of Things (IoT) — e revolucionar a forma como usamos os smartphones.

Ou seja, além de aumentar as velocidades de download e upload, o 5G vai criar um ecossistema que comporte trilhões de dispositivos permanentemente conectados — lâmpadas, geladeiras, drones, carros autônomos e o que mais a imaginação mandar.

O Projeto 5G Brasil assinou acordo recentemente com a União Europeia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e China para participar das tomadas de decisão sobre o funcionamento do 5G no mundo. Assim, o Brasil faz parte do grupo que trabalha na pesquisa, na padronização e na implementação da plataforma.

2. IoT

Estimativas da consultoria Gartner indicam que, em 2020, mais de 20 bilhões de dispositivos estarão conectados à internet por meio da IoT. Essa tecnologia vai permitir que os mais diferentes tipos de aparelhos se comuniquem e, assim, tornem a automação ainda mais completa e complexa.

Na pesquisa Tech Forecast 2017, 20% dos entrevistados afirmaram que a IoT, em conjunto com sistemas máquina a máquina (M2M) e telemática, já é prioridade para novos gastos. Outros 20% indicaram que essas devem ser as tecnologias disruptivas a trazer mais impacto às organizações em um futuro próximo.

Apesar disso, ainda existem preocupações com a sua segurança. Afinal, quanto mais dispositivos estiverem conectados à rede, maiores são as chances de falhas, ataques e outras complicações. Por outro lado, o potencial aprimoramento dos serviços é igualmente grandioso.

3. Small Data

Informações qualitativas, como as relacionadas a percepções, opiniões e experiência do cliente, são conhecidas como Small Data. Trata-se de uma forma de fornecer mais valor a cada consumidor — e de forma única. Com isso, é possível garantir a sinergia entre o humano e o digital.

4. Inteligência artificial (IA)

Os sistemas baseados no conhecimento — entre eles, a Inteligência Artificial — vêm por meio de iniciativas como o Watson e o AlphaGo. Um estudo da Universidade de Stanford tirou algumas conclusões sobre como será a vida em 2030 com a adição da IA.

A expectativa é que ela traga avanços em transportes (com os veículos autônomos, por exemplo), cuidados de saúde (com sensores inteligentes para monitorar os indivíduos em busca de alterações e, consequentemente, detectar doenças ainda na fase inicial), assim como em outras áreas, entre elas, o mundo corporativo e a automação.

Nas empresas, a IA e o aprendizado de máquina devem ser cruciais para a automação — especialmente no uso da análise preditiva, que deve revolucionar o atendimento ao cliente, as operações comerciais e até a segurança da informação.

5. WiFi HaLow

Quando os imóveis estiverem conectados aos eletrônicos, em um contexto em que automóveis, vestíveis e outros dispositivos autônomos precisarem se comunicar uns com os outros, o WiFi deverá ser capaz de lidar com os requisitos de baixo e longo alcance das aplicações de IoT.

O WiFi HaLow é um padrão ainda em desenvolvimento, mas promete ser capaz de atravessar obstáculos, como paredes, bem como cobrir longas distâncias para tornar a conectividade mais eficiente. Tudo isso com mais segurança, interoperabilidade e capacidade de administrar milhares de dispositivos por ponto de acesso.

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