Como utilizar a internet das coisas em grandes empresas?
A Internet das Coisas já está presente em nosso cotidiano há muito tempo, mas seu conceito pode ser um pouco recente.
A concepção da Internet of Things (IoT) se baseia na utilização de medidores e indicadores em tempo real que usam esses dados para tomada de decisões, criando uma conexão entre as “coisas” e a internet — o mundo físico com o digital.
Companhias poderiam começar a utilizar desses dados para gerar insights de como fazer um melhor advertising, atingindo um público-alvo mais específico do que na forma que encontramos hoje.
Não é complexo fazer a implementação em empresas, somente depende da solução e do volume de dados. Afinal, deve ser totalmente adaptável, adquirindo, moldando e utilizando seus dados da forma a que foi ou será usada.
O back-end da Internet das Coisas
Embora possua em seu nome o termo internet, qualquer sistema que utilize esse procedimento deve possuir em seu core maneiras de desviar de sua utilização quando offline. Uma câmera de segurança que monitora entrada de carros a um ambiente não pode simplesmente cortar sua gravação por falta de conexão à rede, por exemplo.
A tomada de decisões do sistema pode e deve se basear em várias fontes. Utilizar sensores e equipamentos Arduino, que são de baixo custo e úteis para a automação e colaboram em acessos em que o desenvolvedor se principia, deixando a ferramenta ainda mais confiável.
Mercado em ascendência não seria um risco?
Obviamente, devemos a ascensão da Internet das Coisas à tecnologia. O Spectrum — revista especializada de tecnologia — prevê que até 2020 teremos mais de 17 bilhões de dispositivos gerando dados, o que seria 5 vezes maior do que hoje.
Com produtos como o Amazon Echo e o Google Home emergindo e ganhando popularidade, este ano já mostra que estamos prontos para adaptar a IoT em nosso cotidiano, seja para nos entreter ou para colaborar em nossas empresas.
Gerar, armazenar e utilizar dados
Primeiramente, deve-se gerar os dados com o que será analisado, identificando potenciais fontes, considerando decisões a serem tomadas quando estiverem em uso.
O próximo passo é se preocupar com o Big Data gerado, já que a habilidade de gerenciar os dados é de importância crítica ao sucesso ou falha com IoT. Existem várias plataformas de armazenamento barato de grandes quantidades de dados.
Para fechar o ciclo, use o Analytics / Business Intelligence, tanto gerado quanto adquirido de suas fontes da web, para entender o Big Data e gerar as ações necessárias, sejam elas pré-programadas ou atingidas pelo machine learning.
Empresas Poderosas
Mais alguns motivos para estabelecer o poder da Internet of Things são as empresas que a utilizam e lançam plataformas de desenvolvimento focadas nela:
- Amazon Web Services: em 2015, lançou uma plataforma que utiliza ferramentas como o Kinesis, Simple Storage Service e DynamoDB.
- AT&T: possui o Data Flow, portal de desenvolvimento, e M2X para armazenamento em cloud.
- Dell: abriu um laboratório em 2014, em parceria com a Intel no Sillicon Valley e está preparando seus componentes de infraestrutura para o novo mundo.
- Google: além de seu investimento em casas inteligentes com o Home, ela afirma que a combinação de back-end em fibra óptica, combinada com sua nuvem massiva, possui uma posição única para servir a ferramenta.
- Intel: desenvolvendo processadores que vão da linha Quark com sua computação low-power até os Atom, com ricos renders gráficos.
- Microsoft: lançou o um Suite na Azure, que inclui hub para usuários conectarem, monitorarem e controlarem dispositivos, analytics de streaming combinada com machine learning e mais.
Aqueles já preparados para a Internet das Coisas em todo lugar serão os que mais se beneficiarão. Assine nossa newsletter e fique preparado para quando a tendência se tornar realidade.
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